terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobre Fusões de bancos

Dias atrás foi a fusão entre o Itaú e o Unibanco. Ontem, o Banco do Brasil comprou a Nossa Caixa.

Isso, na linguagem empresarial, chama-se “concentração de mercado”, e é uma realidade mundial. Num mercado que não cresce como no passado, a saída para aumentar os lucros é diminuir o número de concorrentes.

A concentração bancária no Brasil já mostra alguns números do seu poder: hoje 75,2 % dos ativos do sistema bancário do país estão nas mãos de apenas cinco instituições.

Além de criar gigantes de mercado, que impacto isso traz a mim ou a você?

É simples! O lucro dos bancos vem, basicamente, de duas fontes: empréstimos e serviços bancários, que são, entre outras coisas, a cobrança de tarifas de cadastro, renovação de cadastro, cartão, cheque, cheque especial, saques, depósitos, extrato, transferência, DOC, TED e operações de crédito.
Num mercado com muitos concorrentes, os bancos conquistam clientes, então, com tarifas e taxas menores e com melhor atendimento.

Assim, diante dessa concentração de mercado, eles podem ficar mais à vontade para cobrarem mais pelos serviços e oferecerem um atendimento não tão qualificado, pois o risco de nos perderem como cliente fica muito, muito pequeno.